Essa semana meu jardim recebeu novas mudinhas, presente de minha mãe por escolha minha, entre elas uma de Jasmim (provável Jasminum nitidum) também conhecido como Jasmim-estrela ou Jasmim-asa-de-anjo, muito apreciada por seu belo efeito ornamental com seus botões em tonalidade avermelhada que se abrem flores estreladas, alvas e perfumosas.
Adoro Jasmim ela é uma das flores de minha infância, me lembro que o Snow (gato albino que tivemos) gostava de dormir num vaso grande de casa, talvez por ele passar por muito tempo sob elas observando as borboletas e beija-flores que ali vinham.
O gênero Jasminum possui mais de 200 espécies, a maior parte são arbustos ou lianas, tipo cipó, em sua maioria nativas do velho mundo e embora a maior parte das espécies produza flores brancas, há algumas com flores amarelas ou rosadas.
É muito apreciada no oriente. Na Índia tem grande importância cultural sendo utilizadas em cerimonias e mencionadas em textos religiosos. Consumido há gerações no sudeste da Ásia o chá de jasmim é comumente ingerido associado junto ao chá verde ou outras combinações. Tem propriedades analgésicas, antioxidantes, digestivas e é considerado também afrodisíaco.
Simbolicamente é uma flor que nos ensina a compreender e aceitar que nem sempre nossos sentimentos e aspirações pelos outros auxiliam em sua jornada. Seu aroma abraça nossos corações promovendo a morte de nosso falso eu e traz compreensão a nossos pontos fracos, despertando-nos autenticidade e nos libertando de hábitos aprisionantes, nos ensina uma lição sobre espaço permitindo um novo eu mais autêntico.
Reverencio alegremente a presença desses seres sábios e incríveis em minha jornada proporcionando reflexões e ensinamentos que só a conexão com a natureza é capaz.
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