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- A culpa é sua! Eles dirão


Olhos abertos Botão estourado Quase nua Desorientada Mordida Machucada Lugar seguro objetivo só comemorar agora, a marca de despedida do limite do não. Ao entender, muitas dúvidas e uma certeza: A culpa é minha eles dirão! Dedos e olhos alheios invasivos em julgamento No corpo

as marcas e o asco presente reiteram a real intenção. As águas do chuveiro não lavam. O nojo que entra pelo cheiro inspirado e o gosto sentido no amargor da boca a água não leva. Em posição fetal sob as cobertas no choro também não. A memória apaga pra não lembrar da dor guardado a 7 chaves por que a faca que invade é no fundo do coração No deles: - A culpa é sua! Eles dirão Avivando a memória o relato vem palavras infantis e doces descrevendo a violência Minimizando Naturalizado Culpando No dia seguinte o desespero da exposição, da culpa... Os próprios olhos, a pouco cegos,

agora tentavam assumir as rédeas de quem não tinha chão. - A culpa é sua! Eles dirão Na decisão do momento Qualquer doença ou dor física é melhor que o fruto dessa invasão Poe-se a vida em risco se preciso for. - Já aconteceu comigo! Elas disseram No hospital a bronca Reitero a decisão Melhor morrer do que perdurar o fruto de uma agressão. - É normal! Eles disseram Se sustentando na fé Com o desespero a promessa: É pra nunca mais! E ao longo da vida ao se cumprir a própria palavra eles perguntaram: - Pra sempre não é muito tempo!? O 'pra sempre' é o patuá, é a proteção! Cada qual sabe de suas intimidades A memória deixa a cicatriz de defesa, o que não se deve esquecer pra seguir adiante. O que fica de lição? Não importa o que outros dirão Dentro de ti sabes a real intenção Hoje brindo e celebro o viver o amor, a sutileza, o respeito... e o contrário disso eles nunca imporão!

Logo trans

Gabi Picolo

Educação, Saúde e Consciência com amorosidade

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