Quando eu digo que cheiro as plantas, falo com elas e interajo tem gente que ri, acha engraçada essa relação, mas é real. Não é desde pequena que foi assim, foi um amor revelado no tempo, construído.
Sempre tive uma conexão muito forte com a natureza, mas as plantas me assustavam, quando criança vendo meu pai zelando o jardim para mim era um mistério muito profundo como ele fazia para elas ficarem floridas, viçosas, e tão lindas daquele jeito.
Na fala popular há uma crença de que as pessoas que tem essa facilidade no cultivo de plantas tem o "dedo verde" e quando ouço isso me lembro de Tistu o personagem do livro "o menino do dedo verde" , escrito em 1957 por Maurice Druon, um dos primeiros livros que eu li na minha infância incentivado pela escola.
E só com o tempo vejo que aprendi ali sobre:
A importância de aprender sobre como as coisas funcionam, vivenciando;
Que é comum se sentir esquisito quando não se encaixa em ideias pré-fabricadas;
Que aos poucos o olhar assustado se transforma em encantamento;
E que todos temos talentos ocultos que precisam ser descobertos.
No meu entendimento o "dedo verde" não é inerente a sua forma de nascimento e sim em se descobrir. E trago sempre essa reflexão
O que está vivo dentro de você a ser descoberto e que quer florescer?
Se sentir vontade compartilhe nos comentários.
Ontem nos stories pediram para eu escrever mais sobre as plantas, a naturopatia, o MBI, minhas histórias, processos, vivências e aos poucos trarei mais sobre todos esses pedidos, fica por aqui para conhecer toda essa jornada.
Com carinho
Gabi Picolo
